Novembro azul: dieta mediterrânea é aliada na prevenção

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Rica em frutas, legumes, cereais integrais, leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilha, ervilha), oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas), sementes, azeite, produtos lácteos magros, peixes, aves e ovos (até quatro unidades por semana), a dieta mediterrânea oferece uma combinação única de nutrientes que combatem a inflamação, protegem as células e reduzem o risco de diversas doenças, incluindo o câncer de próstata.

Como a dieta mediterrânea atua na prevenção?

  • Antioxidantes: Presentes em abundância nos alimentos mediterrâneos, eles combatem os radicais livres, que podem danificar as células e contribuir para o desenvolvimento do câncer.
  • Fibras: As fibras presentes nos cereais integrais e leguminosas ajudam a regular o sistema digestivo e controlam os níveis de hormônios relacionados ao crescimento celular.
  • Gorduras saudáveis: O azeite de oliva, rico em gorduras monoinsaturadas, possui propriedades anti-inflamatórias e protetoras do coração.
  • Proteínas de alta qualidade: Os peixes e leguminosas fornecem proteínas de alta qualidade, essenciais para a saúde celular.

O papel do licopeno, vitamina D e ômega-3

  • O licopeno, presente no tomate, apresenta um potencial promissor na prevenção do câncer de próstata, especialmente quando consumido com gorduras saudáveis. Ele pode inibir o crescimento e a proliferação das células de CaP, regular positivamente genes supressores de tumores e reduzir os danos oxidativos ao DNA.
  • A biodisponibilidade do licopeno é maior em tomates cozidos ou assados e está fortemente associada à composição da dieta, especialmente à quantidade de gorduras saudáveis consumidas.
  • A vitamina D, também tem mostrado um papel importante na regulação do crescimento celular e na redução do risco de câncer prostático. Da mesma forma, os ácidos graxos ômega-3, encontrados principalmente em peixes como salmão e sardinha, são conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a reduzir o risco de vários tipos de câncer, incluindo o de próstata.

Dieta ocidental e risco aumentado:

  • Alta ingestão de carnes vermelhas ou processadas, peixe frito, batatas fritas, leite com alto teor de gordura e pão branco, está associado a um risco aumentado de câncer de próstata. Isso reforça a importância de uma alimentação equilibrada.

Molho de Tomate Caseiro

Para ajudar a incluir mais licopeno na dieta e se prevenir do câncer de próstata, a Nutricionista Adriana Stavro ensina a fazer molho de tomate caseiro. Confira.

Ingredientes:

  • 2 kg de tomates maduros
  • 1 cebola grande picada
  • 2 dentes de alho picados
  • 2 colheres de sopa de azeite de oliva extravirgem
  • 1 colher de chá de orégano seco
  • Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo:

  1. Lave bem os tomates e corte-os em pedaços, retirando as sementes. Em uma panela grande, aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho até ficarem dourados.
  2. Adicione os tomates picados, o orégano, sal e pimenta do reino. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 30 minutos, mexendo ocasionalmente, até os tomates amolecerem e o molho engrossar.
  3. Se preferir um molho mais homogêneo, bata no liquidificador ou processador. Deixe o molho esfriar e guarde em potes de vidro esterilizados na geladeira.

Sugestões: 

  • Para um sabor mais intenso, adicione outros temperos como manjericão fresco, louro ou pimenta calabresa.
  • Você pode ajustar a consistência do molho de acordo com a sua preferência, adicionando mais água ou deixando cozinhar por mais tempo para um molho mais encorpado.

Utilize o molho de tomate caseiro para preparar massas, pizzas, lasanhas, sopas e outros pratos deliciosos.